sábado, 4 de fevereiro de 2012

Voltei + Coletânea de Textos


Boa Tarde, e olhem quem está de volta? HAHAHA' Será que ainda tenho o jeito pra escrever? Bom, resolvi voltar, mas preciso ajeitar esse layout (arrumar alguém que faça um pra mim) ... E voltar a escrever. Paciência, ok? Fiquem com os textos antigos que eu salvei, beijos! Ps. Quem sabe eu volto com o quarto 104?

Clave de Sol
A mente confusa,
Lentamente me abaixo,
Confesso, meço,
Apresso, encaixo,
Meus dedos,
Relaxo,
Retorno, contorno,
No dedilhar do contrabaixo.

Letra e Melodia
24 de dezembro de 2010, 22h.
Olhando pro teto, escuro. Olhando pro lado, escuro. De olhos abertos, escuro. Fechados, escuro. Chuva.

10 de março de 2011, 16h.
Tururu, Tanana.
A tela, o som, as palavras, a mente. Embaralhado. Verdade no meio da mentira. Talvez no lixo. 8 no meio do 80. Tudo e Nada.
Água, salgada, que não era do mar. Soluços que não saíam. Nem seriam compreendidos. Porta fechada. Chuva novamente.
Ele coça a barba, sinal de nervosismo. Dá um sorriso torto, vergonha. Rasga a Letra. Talvez o contrabaixo estivesse desafinado.

Acinzentado
O café, preto, está sobre a mesa
A mesa é reta, o café é preto
A caneca é branca, onde eu me meto ?
O teto balança, a mesa bamba em meio a incerteza.

A tela cansa, o cabelo na mão
A mão na caneca, a retira da mesa
O escuro se junta ao resto da escuridão
O colar brilha, mostra a beleza

Os olhos doem, querendo vazar
Chorar, mostrar, a dor
Ou o amor, ou tentando esvaziar
A escuridão, o amor

Tentando alinhar, a vida dela
Como a mesa, tentando ter certeza
Tentando fazer mais por ela
E continua no branco com sua pureza.

Doce Bala

O homem olhou pelo retrovisor, deu um sorriso para si mesmo e pensou 'Tudo será meu, em breve, muito em breve'.
Dentro do quarto, a mulher retirou os brincos das orelhas, e logo em seguida foi para frente do espelho, tirou o vestido vermelho de festa, revelando um corpo sensual, cheio de curvas, ficou nua. Entrou na banheira, e sentiu os músculos do corpo se contrair e relaxarem, finalmente a mente ficou vazia, esqueceu os problemas, as dores, a tristeza, a raiva.
Num quarto de hotel barato, no centro da cidade, Sabrina gemia, contorcia-se, gritava, quase desmaiou de exaustão. Ele levantou, e enquanto colocava as calças rapidamente, disse: - Ande logo Sabrina. Está quase na hora.
Alicia pensou em Sabrina, queria desesperadamente estar com ela, viver com ela. Era apaixonada por ela, e não era só sexo.
Lembrou do dia em que a conheceu. Estava em um jantar, na casa de um amigo rico, Alicia era milionária. Era a mulher mais linda que ela já tinha visto,
possuía os olhos azuis mais lindos e faiscantes da face da Terra, o cabelo era preto e liso. Tinha um corpo exótico, atraente, seios fartos. Sentiu-se em êxtase ao vê-la. Se fosse homem teria tido uma ereção naquele exato momento. Demorou quase três meses para que conseguisse passar a noite com ela.
Abriu os olhos e se deparou com Leonardo na beira da banheira dizendo: - Mamãe pode levar essa foto para a casa da vovó?
- Pode sim, meu amor, dê um beijo na mamãe antes de ir. - Respondeu Alicia.
- Te amo mamãe.
- Também te amo filho.
Foi em direção a porta, e abraçou Clara, a babá que o esperava.
- Desculpe incomodar a Senhora, vamos agora, até domingo. - Disse Clara.
Alicia assentiu, e voltou a pensar, agora, na foto. Eduardo era lindo, da maneira certa, alto, moreno, olhos escuros como a noite, pele macia, cabelos lisos. Era um casamento de fachada, pelo menos para ela. Um dia ela amou Eduardo, no passado, agora, porém ela amava Sabrina desesperadamente. Sabia que gostava também de mulheres desde os doze anos. Havia crescido em um internato de meninas, e um dia, sua melhor amiga a beijou. Continuaram juntas alguns meses depois ela se mudou. Quando fez quinze anos o internato abriu vagas para meninos, logo beijou um, e descobriu que gostava dos dois gêneros.
Saiu da banheira, pegou uma toalha e secou-se.
Sabia que iria fazer isso a algum tempo. Abriu a gaveta, pegou o revólver, e foi em direção ao espelho, queria contemplar seu rosto, uma última vez. Era linda, loura, olhos castanhos penetrantes, lábios vermelhos como uma maçã.
Apertou o gatilho.
- O que estamos fazendo aqui? - Disse Sabrina impaciente.
- Esperando. - Respondeu o homem.
Continuava viva, com o coração acelerado, a arma havia falhado, abriu o canhão, e viu apenas duas balas.
Pensou que talvez não fosse a hora certa, deveria repensar a decisão. Sentou-se na cama, e observou o ar. Nada tinha mais nexo. Pegou a arma, levantou-a, e atirou.
 
Longe dali, Clara pegou o celular e discou um número. Eduardo atendeu.
- Desculpe a demora, seu filho não parava de chorar, só adormeceu agora pouco. - Disse Clara.
- Está bem, onde vocês estão?
- No carro, chegando à casa de campo de sua mãe.
- É a minha deixa. - Já ia desligando, quando ouviu Clara falando algo.
- Edu,... Quando acabar, seremos só você eu e o Léo não é ? Seremos uma família. Eu amo tanto você...
- Também te amo. - Disse ele interrompendo-a, com impaciência.
- Então está bem.
- Te vejo do outro lado. - Disse ele e desligou.
Olhou para Sabrina ao seu lado, e no silêncio, ambos sabiam o que queriam dizer.
Chegou ao portão da casa dez minutos depois. Sabrina ficou na cozinha, enquanto Eduardo subiu. Passou pela porta do quarto do filho, e depois pela porta do banheiro. Quando foi avistar o quarto com a luz acesa, recebeu um golpe na cabeça que o fez ficar inconsciente.
Acordou na sala, amarrado. Viu Alicia a sua frente, e ao longe Sabrina.
Foi Alicia quem falou: - Você se acha muito esperto não é Edu? Pois eu tenho uma notícia pra te dar, guardei minha última bala pra você.
E atirou. 

Last Program.

Ele tinha nojo de mim. E eu não o culpava, havia me tornado algo sujo, intocável. Intocável. As palavras ressoaram pela minha mente. Ri alto, era como uma piada suja. Percebendo a minha risada ele disse:
- O que foi Bárbara? 
- O que foi Rodrigo? - Respondi.
- Eu perguntei antes.
- Não é nada. - Mas o nada, sempre era algo.
- Quanto é? - Demorei alguns segundos para entender a pergunta.
- Pra você, não é nada.
Fomos para o quarto. E eu fiz como fazia com todos os outros. Porém quando ia beijá-lo, ele disse:
- Prostitutas não beijam.
Quando terminamos, descemos e fomos para o bar. Então, como num último sussurro, eu disse:
- É hora de dizer adeus, então tome suas últimas doses e dê sua última gorjeta.
- E naquela noite, aquele foi o meu último programa. 

Luciana
Olhou no relógio dourado de brilhantes em seu punho esquerdo. Cinco e cinco - Pensou. Deitou a cabeça por um minuto no sofá, sentia-se exausta, não devia, porém adormeceu. Então sonhou, via um poço sem fundo, e acima dele uma placa com seu nome escrito. Viu também Leonardo, inclinando-se para tentar enxergar o fundo do poço. Num rápido impulso, o empurrou, ouviu um grito, e esse grito a acordou. A bomba - Pensou, e olhou no relógio.
Eram seis e meia. Há meia hora num escritório no centro da cidade, um homem foi dilacerado, enquanto agonizava
 seu coração martelou uma vez, duro, espremendo duas lágrimas quentes de seus olhos, sabia quem havia sido, e isso o fez sentir ainda mais dor, cinco minutos depois o mesmo coração parou. 
Percebeu que o telefone estava tocando. Foi até a copa rapidamente, bebeu um copo de uísque num gole só. E então atendeu o fone. 
O policial do outro lado da linha dizia que uma bomba havia explodido no escritório de seu marido, Leonardo.
E o resto era apenas teatro.

A face oculta do amor
Se eu soubesse que ia ser assim, tudo por nada.

Olhei no espelho, e busquei os vestígios do seu veneno, da sua droga. Não constava.
Li na carta:
 "Quando eu disse que amava ela, eu te amava,
                  quando eu dizia que queria ela, eu te desejava.
                  Quando você dizia que chorava, eu queria me matar,
                  de onde eu tirei tanta covardia ?
                  Não quero mais viver com essa agonia,
                  eu te amo Anna, ontem, hoje e toda a 
                  eternidade."

Peguei o isqueiro e a queimei. Arrumei o cabelo, passei mais um pouco de blush, apertei o sutiã e sai.
Você estava sentado na cama, com os olhos fixados em mim, e começou a dizer: - Acho que não devemos fazer isso, ...
Fiz tudo o que tinha que fazer, 'sexo' seria a palavra apropriada.
E quando você adormeceu, me levantei, acendi um cigarro, me vesti, peguei a bolsa, e deixei-lhe o seguinte bilhete:

"Pena que era tarde demais, ..."

E em seguida, a pequena casa virou cinzas.

2 comentários:

Luzia Trindade Loiola disse...

Obrigada pela visita lá no meu blog. Adorei conhecer o seu cantinho, muito lindo.

Bjoo

Anônimo disse...

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